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Na Luz, não há bilhetes de primeira e de segunda e, muito menos, sócios

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Entre os quase 265 mil sócios do Benfica – vi, já esta semana, nas redes sociais, o n.º 264 254 -, não há nem pode haver qualquer distinção entre os bons e os vilões.

Há adeptos do Benfica.

E, desde os que intervalam o jogo com um croquete ou com um rissol, regado com bom vinho pago pelas empresas que os convidam, aos que, do primeiro ao último minuto, cantam e clamam por um Benfica à Benfica – tanto na “Catedral,” onde queremos voltar a reviver o “Inferno da Luz”, como nos estádios dos adversários, todos são merecedores do nosso respeito.

Se é certo que não pactuarei com ilegalidades ou com violência, não menos verdade é que serei o primeiro defensor de todos os sócios do Benfica, incluindo aqueles fiéis seguidores do clube, que algumas pessoas têm vergonha de identificar pela designação que os adeptos do futebol historicamente utilizaram: claques.

Na qualidade de presidente do Benfica, a partir do próximo outubro, não me envergonharei da existência (pelo contrário, terei deles orgulho, assim respeitem os valores do Benfica) dos “No Name Boys” e dos “Diabos Vermelhos”.

No próximo mandato serão celebradas décadas “redondas” de vida destas nossas duas claques, e disso não me esquecerei enquanto presidente.

Desde que os seus símbolos coexistam com os do Benfica, serei um defensor empenhado da sua autonomia e do apoio que levem a todas as equipas do Benfica, em todos os escalões, em todas as modalidades, em qualquer ponto de Portugal ou do Mundo.

Sem necessidade de traduções, porque todos nós, os que vivemos o Benfica com Alma e Coração, percebemos o seu significado, declararei: E PLURIBUS UNUM.

Em cima

A união, não concertada, entre todas as candidaturas (exceto a do atual presidente do Benfica) a pedir clarificação do processo eleitoral.

Em baixo

Mais de duas semanas após o lamentável e desrespeitoso tweet do FCP relativo à final da Youth League, o presidente do Benfica não arranjou tempo senão para escrever um texto propagandístico nos órgãos oficiais do clube.

 

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