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Festas d’Agonia querem ter uma tourada

Clique para ampliar O movimento “Vianenses pela Liberdade” vai entregar na próxima semana, na Câmara de Viana do Castelo, o pedido de licenciamento da tourada anunciada para 24 de agosto, no último dia das Festas dAgonia, disse hoje à Lusa a organização.

“O processo está concluído e vamos entregá-lo na Câmara Municipal na próxima quarta-feira”, adiantou José Carlos Durães, que em maio tinha avançado a data de 24 de agosto para a realização da terceira corrida de touros desde a aprovação, em 2009, da declaração que transformou Viana do Castelo na primeira cidade “antitouradas” do país.

José Carlos Durães está confiante no deferimento do processo que vai entregar na autarquia por “cumprir todos os requisitos legais” exigidos para a realização deste tipo de espetáculo.

“À partida, a Câmara tem que aprovar. Não vejo razões para impedir a corrida, mas pode ser exista alguma coisa que eu não esteja a ver. Deixe ver”, afirmou.

Este movimento foi criado em 2009, depois de a câmara ter aprovado, por proposta da maioria socialista, uma declaração afirmando Viana como “antitouradas”, prevendo não autorizar qualquer evento deste género em terrenos públicos ou privados desde que tal dependesse de decisão do município.

Questionado pela Lusa, na quinta-feira no final da reunião ordinária da Câmara Municipal, o autarca socialista José Maria Costa afirmou não estar “muito preocupado” com “propostas que chegam de elites lisboetas”.

“Quando chegar o processo nós analisaremos como temos feito sempre, dentro da lei. Vivemos num Estado de direito e eu faço questão que se cumpra a lei e portanto faremos tudo o que estiver dentro da lei”, afirmou.

Para contrariar a decisão da Câmara, a Prótoiro realizou em agosto de 2012 uma tourada no concelho, a primeira depois da aprovação desta declaração municipal, corrida que se repetiu em 2013 e à qual assistiram, segundo a organização, mais de 2.550 espetadores.

A câmara tinha alegado falta de condições de segurança, nomeadamente acessos de emergência, para indeferir, por duas vezes, a instalação, em terrenos privados na freguesia de Darque.

Tal como em 2012, a tourada do ano passado aconteceu porque o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga aceitou uma providência cautelar apresentada pela Prótoiro, para suspender o primeiro indeferimento municipal.

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