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Irlanda preside à União Europeia no primeiro semestre de 2013

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Clique para ampliar A Irlanda será o primeiro país sob um programa de assistência financeira a assumir, a partir de terça-feira, a presidência semestral rotativa da União Europeia (UE), com o objetivo de conseguir libertar-se da ‘troika em 2013.

O Governo de Dublin traçou, recentemente, o seu grande objetivo para o próximo ano: ser o primeiro estado a sair do programa de assistência financeira da UE, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu, e ser um “país em recuperação a conduzir a recuperação na Europa”, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros irlandês, Eamon Gilmore, na apresentação da presidência de turno da UE.

Dublin negociou, em finais de 2010, um programa de ajuda externa de 85 mil milhões de euros com a ‘troika , destinado a financiar a banca do país.

Para o semestre em que assume a presidência da UE, a Irlanda traçou como meta a promoção do crescimento e do emprego, tendo como lema “Pela estabilidade, emprego e crescimento”.

De Chipre, herda pastas complexas como um acordo sobre as perspetivas financeiras da UE, numa altura em que os 27 se dividem entre os que querem mais investimento no Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 e os que defendem importantes cortes nas contribuições líquidas para o orçamento comunitário.

O executivo irlandês já adiantou que “tudo fará” para ajudar o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, a negociar um acordo.

Da presidência cipriota, a Irlanda herda também o aprofundamento da união económica e monetária, esperando alcançar progressos no campo do sistema de resolução dos bancos e os sistemas de garantia de depósitos.

Dublin, que regressou aos mercados no verão, apresentou no início do mês o seu sexto orçamento do estado de rigor, com cortes anunciados na saúde e proteção social, e mostra já sinais de crescimento, nomeadamente com a subida do produto interno bruto: 0,4% no segundo trimestre e 0,2% no terceiro.

A taxa de desemprego era, em outubro, de 14,7%, segundo o Eurostat, (16,3% em Portugal e 11,7% na zona euro).

A presidência irlandesa da UE aponta como prioridade trabalhar para a efetiva retoma económica da Europa, através do reforço da governação económica, estímulo da competitividade e investimento no crescimento e criação de emprego, com uma aposta em particular no combate ao desemprego jovem.

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