António Guerra Iria, destacado líder na recente ascensão a Conselheiro na Suíça e membro influente na Direção da Unia de Genève, alertou a revista Repórter X, que dirijo, para a preocupante tentativa dos promotores da escravatura moderna no país em elevar a idade das reformas para os 67 anos, empurrando os trabalhadores para o ocaso de suas vidas laborais.
O referendo agendado para 3 de março de 2024 reflete essa proposta, e Guerra Iria argumenta veementemente a favor do voto contrário.
É relevante ressaltar que apenas os suíços têm o direito de participar na votação, mas é imperativo informar os portugueses e outros povos imigrados na Suíça, incluindo os detentores da nacionalidade suíça, sobre a importância de exercerem seu dever cívico e direito democrático, equiparando-se aos suíços neste processo.
Além disso, Guerra Iria destaca a sua posição a favor do 13º mês para os reformados, uma medida crucial que os protegeria da queda na pobreza ao deixarem de trabalhar. Ele denuncia a falta de adequação das reformas à inflação na Suíça, alertando para a vulnerabilidade financeira dos idosos quando o montante da reforma não é suficiente para garantir a sobrevivência autónoma.
João Quelhas