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Poema que inventei

Era um pedaço de pão 
Um copo cheio de vinho
Um grande aperto de mão 
Um abraço e um beijinho.

São teus braços de guindaste 
Numa seara madura de centeio
São molhos, feixes de uma haste
De um campo de amor cheio.

Era uma tigela de caldo
Entornado na minha infância 
Era uma vinha casta que plantei
Quando a podo sinto ânsia.

Era um lápis e uma sebenta
E um saco de inspiração 
Treme a mão, mas sempre tenta
Escrever poemas para cada irmão.

José Valgode

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