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Português revela como é estar fechado em Wuhan

O emigrante português João Pedrosa tomou a decisão de permanecer na província chinesa de Wuhan, mesmo após o surto de um novo coronavírus, o Covid-19, e escreveu à TSF um relato sobre aquilo que tem vivido durante este período de quarentena.

“Depois de uma noite de trovoadas, Wuhan amanheceu hoje debaixo de aguaceiros. Manhã feliz para o casal de patos residente no lago junto ao meu prédio, mas por outro lado a obrigar os meus vizinhos a uma maior clausura”.

Esta clausura, de que fala, “traz consigo aborrecimento” e, principalmente, “tédio”, palavra que diz ser a que mais menciona quando contacta os seus colegas de trabalho.

“Quando lhes pergunto o que estão a fazer para ‘matar o tempo’, as respostas invariavelmente são ‘ler’, ‘ver televisão’, ‘jogar mahjong’…”, descreve.

No entanto, João Pedrosa ressalva que “os chineses estão a tornar-se cada vez mais criativos, com vídeos publicados nas redes sociais”.

“As imagens vão desde o jogar pingue-pongue numa mesa de jantar até ao dançar à janela com os vizinhos. Mas há todo um rol imaginativo de vídeos de como as pessoas estão a combater o tédio em casa. Os estilos de vida estão a passar cada vez mais de ‘offline’ para ‘online'”, conclui.

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