Um poema apelativo descreve a liberdade
E dá-nos a pura sensação de ternura
De liberdade: coisa tão desejada e pura
De falarmos olhos nos olhos a verdade.
Existem dois tipos da palavra liberdade
Uma é a falsa, e outra é a verdadeira
A falsa liberdade: é fugaz e simulada
E quer nos impor liberdade a sua maneira.
A verdadeira liberdade por outro lado
Nos avisa: que o homem nasceu livre
Mas vive a vida praticamente acorrentado
Absorvendo liberdade falsa, ilusória e fugaz.
A verdadeira liberdade tem seu limite
Jamais fere a liberdade da outra pessoa
A falsa, devora tudo com bom apetite
Galga o redil, e anda por aí à toa.
Cuidado, muitos usam a liberdade apenas como disfarce
Atenção: talvez vos prometam muita liberdade
Mas, se for vencido, alguém pode tornar-se na verdade
Um escravo. E existem muitos escravos em cada nação!
José Valgode