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Portugal quer apostar mais no turismo religioso

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O secretário de Estado do Turismo realçou esta semana que o turismo cultural e religioso é um produto turístico estratégico para o país, deixando o apelo para que se potenciem sinergias e se trabalhe mais em rede nesta área.

“Na nossa ambição de ter um turismo mais coeso e mais sustentável, há uma área que é estratégica para o país, que é o turismo cultural e religioso. O turismo cultural e religioso é um produto turístico estratégico do nosso país, que vamos continuar a valorizar e afirmar”, destacou.

Durante a abertura das V Jornadas Nacionais da Pastoral do Turismo, que decorrem em Coimbra até sábado, Nuno Fazenda vincou que o turismo cultural e religioso é “inquestionavelmente uma prioridade do governo em matéria de turismo”.

“Este é um produto que dá um forte contributo para a coesão territorial, para a diversificação da oferta turística e também para a diversificação de mercados”, acrescentou.

Na sua intervenção, o representante do Governo deixou, “para reflexão”, aqueles que considera serem os cinco desafios do turismo cultural e religioso em Portugal.

“Em primeiro, o desafio da requalificação e valorização: temos de manter a estratégia de requalificar e valorizar o nosso património cultural e religioso. E não é só no edificado que temos de trabalhar, é também no imaterial, em que temos de valorizar a nossa identidade, a nossa história, a nossa cultura e memória coletiva”, apontou.

Estruturar e organizar a oferta turística, capacitar / formar os agentes que estão no terreno, bem como promover e comercializar os ativos culturais e religiosos foram outros dos desafios enumerados.

“Por fim, cooperar e trabalhar mais em rede. Podemos ter um património qualificado, estruturar a oferta, qualificar as pessoas e desenvolver mais ações de promoção, mas depois temos de trabalhar mais em rede, para potenciar sinergias”, referiu.

De acordo com Nuno Fazenda, é necessário assegurar que “a chave da igreja se encontra, que a porta está aberta e as pessoas podem visitar os imóveis, onde há alguém para explicar o bem que está a ser observado”.

“Temos de assegurar que há rotas que funcionam, que temos igrejas e mosteiros abertos ao público, com meios de comunicação, suportes promocionais, incluindo digitais, e com pessoas que expliquem aquilo que são bens valiosíssimos do ponto de vista histórico e cultural. Tem sido feito um trabalho muito positivo neste domínio, mas temos de prosseguir este desafio de trabalhar ainda mais em rede”, concluiu.

As V Jornadas Nacionais da Pastoral do Turismo decorrem em Coimbra até sábado, sendo promovidas pela Pastoral do Turismo – Portugal (PTP), sob o tema “A caminho de uma Pastoral Laudato Si”.

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