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Embaixada vai usar a internet para comunicar com os portugueses de Beirute

A embaixadora não residente de Portugal no Líbano disse esta terça-feia à comunicação social que vai ser criada um grupo de contactos nas redes sociais que integrará os cidadãos portugueses e luso-libaneses que residem no país.

Contactada por telefone pela Lusa desde Lisboa, Manuela Bairos explicou, a partir de Beirute, que a medida visa facilitar as ligações entre eles e entre os serviços consulares e da embaixada de Portugal em Chipre, uma vez que Portugal não dispõe nem de embaixada nem de consulado no Líbano.

Nesse sentido, Manuela Bairos disse que, ainda esta terça-feira, vai visitar os sete portugueses que estão a trabalhar na construção de uma barragem próximo de Biblos (Jbeil, em árabe), a cidade continuamente habitada mais antiga do mundo, desenvolvida dentro de uma muralha desde o período Neolítico até 2150 AC, na costa mediterrânea do Líbano, 42 quilómetros a norte de Beirute.

Serão esses sete portugueses, que trabalham numa obra de uma empresa brasileira, que a irão ajudar a criar o “grupo” nas redes sociais.

Depois de ter sido obrigada a um confinamento de 36 horas após a chegada, domingo, a Beirute, após o teste obrigatório de despistagem à covid-19, Manuela Bairos sublinhou que, hoje de manhã, recebeu vários cidadãos portugueses e outros luso-libaneses, não havendo indicações que qualquer vítima entre a comunidade lusa, estimada em cerca de uma centena, dispersos pelo país.

Manuela Bairos sublinhou não haver conhecimento de algum cidadão português ou luso-libanês vítima das explosões de 04 deste mês em Beirute, que provocou pelo menos 160 mortes.

Porém, adiantou que nada é definitivo, uma vez que ainda há dezenas de desaparecidos entre os escombros e que as equipas de busca e salvamento estão ainda a operar nas zonas devastadas pelas explosões, que deixaram ainda 6.000 feridos e 300.000 pessoas sem casa.

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