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Chamas ameaçam habitações em Oleiros

Vinte e três pessoas foram, esta segunda-feira, retiradas de aldeias de Oleiros na sequência do incêndio que começou no domingo à tarde em Proença-a-Nova e que se alastrou a outros concelhos do distrito de Castelo Branco.

O incêndio “está com uma grande frente ativa” e lavra com “grande intensidade” no concelho de Oleiros, disse à agência Lusa o presidente do município, Fernando Marques Jorge. De acordo com o autarca, o incêndio obrigou, esta manhã, à retirada de 23 pessoas das aldeias de Bafareira e Rabisca e de povoações vizinhas, devido ao risco “de o fogo atingir as suas habitações”. Além disso, obrigou ainda ao corte da Estrada Nacional 238.

Já em Proença-a-Nova, onde o fogo começou, a situação agora está “relativamente mais calma, mas não controlada”, afirmou o presidente da Câmara, João Lobo. “O perímetro alargou muito e é uma área vasta, com vários focos de incêndio”, referiu, salientando que as máquinas de rasto estão a trabalhar para fazer aceiros em várias zonas do perímetro do incêndio.

Segundo João Lobo, neste concelho não houve necessidade de evacuações, apesar de algumas povoações terem estado “completamente rodeadas pelo incêndio”, como foi o caso de Alvito da Beira, Fórneas, Mó e Dáspera.

O presidente da Câmara de Proença-a-Nova referiu ainda que há vários anexos afetados, bem como campos agrícolas.

À hora desta publicação encontravam-se no local 828 operacionais apoiados por 271 viaturas de 14 meios aéreos.

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