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Autarcas do Alto Minho não se conformam com encerramento de urgências

© CIM Alto Minho

De acordo com a informação veiculada na comunicação social, através de uma circular interna da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) o encerramento na noite de Natal do Serviço de Urgência Básica (SUB) do Centro de Saúde de Monção será uma realidade.

Já no passado dia 30 de novembro a CIM Alto Minho e os autarcas dessa comunidades realizaram uma conferência de imprensa, em Viana do Castelo, para manifestar a sua posição conjunta contra o encerramento deste tipo de serviços fundamentais para as populações do Alto Minho.

Desta vez a CIM Alto Minho lamenta que “atendimento ao público do SUB do Centro de Saúde de Monção encerrará às 19 horas do dia 24 e só reabrirá às 8 horas de 25 de dezembro”.

De acordo com o que foi possível apurar existe ainda a possibilidade de esta situação vir a acontecer na passagem de ano no serviço de Urgência Básica (SUB) de Ponte de Lima, o que é inadmissível para os autarcas.

Para a CIM Alto Minho “esta situação é inaceitável e os autarcas lamentam a forma como este assunto está a ser tratado, quer pela falta de diálogo das entidades envolvidas, quer pela época festiva e de maior risco de pressão e procura deste tipo de serviços que atravessamos”.

Para o presidente da CIM Alto Minho, Manoel Batista é fundamental que os serviços se organizem no sentido de dar resposta às necessidades das populações em termos de urgência básica, com particular preocupação para as populações que vivem e trabalham em contextos territoriais mais afastados do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico (Viana do Castelo).

Paralelamente, pelo que se sabe, surgem também diversos constrangimentos decorrentes do não cumprimento das escalas pré-definidas para as equipas médicas, o que ainda coloca mais em risco a pressão nos serviços de ordem superior, como será o caso dos serviços localizados no hospital de Viana do Castelo.

O presidente do Conselho Intermunicipal da CIM Alto Minho sensibiliza os médicos e equipas de urgência para que possam organizar os horários de serviço com esta quadra natalícia no sentido de conseguirem manter estes serviços essenciais às populações do Alto Minho.

A CIM Alto Minho entende, naturalmente, os constrangimentos associados aos profissionais de saúde, mas considera este encerramento e esta falta de diálogo com os autarcas inaceitável, dado que está em causa a defesa do direito constitucionalmente consagrado: o direito à proteção da saúde. A população do Alto Minho tem o direito de se sentir segura e protegida, em particular aqueles que residem e trabalham nos municípios mais próximos da área de influência dos SUB que estão em risco de fechar temporariamente.

Por fim, aproveitando este comunicado de imprensa, a CIM Alto Minho apela para que os residentes e visitantes do Alto Minho reduzam os comportamentos de risco, em particular ao nível rodoviário. Apela-se para que todos tenham em consideração a campanha de segurança rodoviária de Natal e de Ano Novo “O melhor presente é estar presente”. Mais informação em http://www.ansr.pt/Campanhas/Pages/Campanha-O-Melhor-Presente-%C3%A9-Estar-Presente2023.aspx.

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