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Papa nomeia especialista contra católicos fundamentalistas

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Clique para ampliar O papa voltou a nomear, nos últimos dias, um especialista na questão dos católicos fundamentalistas para a comissão do Vaticano encarregada da reintegração e proibiu a missa em latim numa comunidade tradicionalista, segundo foi comunicado esta terça-feira.

Francisco pediu ao monsenhor Guido Pozzo, durante vários anos considerado especialista número um sobre a questão dos fundamentalistas na comissão vaticana “Ecclesia Dei”, que retomasse o antigo cargo por conhecer o tema e ser visto com alguma confiança pelos fundamentalistas.

No centro das divergências, continua ainda e sempre, a recusa da Fraternidade Sacerdotal S. Pio X, fundada em França por Marcel Lefebvre no final da década de 1980, em aceitar a abertura do Concílio Vaticano II (1962-65) ao mundo moderno.

A Fraternidade Sacerdotal S.Pio X dedica-se à formação de padres e ao apostolado na forma pré-Concílio.

O papa Francisco decidiu também colocar ao cuidado de um “comissário apostólico” a comunidade tradicionalista dos Irmãos Franciscanos da Imaculada. O Vaticano toma esta medida sempre que uma congregação está em dificuldade.

O papa ordenou a esta congregação que celebrasse missa de acordo com o rito ordinário, tal como decidido no Concílio Vaticano II, que estabeleceu o uso da língua de cada país durante a missa. Desde 2007 que os Irmãos Franciscanos da Imaculada rezavam missa em latim.

A celebração da missa em latim deverá ser, a partir de agora, explicitamente autorizada.

O porta-voz do Vaticano, o padre jesuíta Federico Lombardi, afirmou que os problemas específicos daquela congregação levaram à atribuição de um “comissário apostólico”.

Lombardi desmentiu que a decisão de proibir a missa em latim, nesta comunidade, contradiga o decreto “Summorum Pontificum”, de 2007, do papa-emérito Bento XVI, que autorizava o uso do rito antigo em certos casos.

Este gesto de Bento XVI foi percebido, na altura, como um concessão aos fundamentalistas, feita para facilitar o regresso à Igreja católica.

Quando resignou, em fevereiro, Bento XVI transmitiu este processo ao sucessor, depois de várias tentativas, sem êxito, para resolver a questão, durante os oito anos de pontificado.

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