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Barman português brilha em Inglaterra e não só

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Clique para ampliar Após sagrar-se vencedor da principal competição entre empregados de bar britânicos, o português Pedro Paulo prometeu levar à final mundial, no próximo ano na África do Sul, mel da Serra de Portel.

“É um mel rico, um pouco mais líquido do que o britânico, mas gosto de poder lidar com o produtor, tal como fazemos com as bebidas espirituosas”, disse à agência Lusa.

O profissional, de 27 anos, natural de Olhão, encontrou assim uma forma de “dar visibilidade a Portugal”, apesar de ir representar o Reino Unido à competição, que reunirá “barmen” de todo o mundo.

O produto, de região demarcada, e usado em doces tradicionais da região, será fornecido por uma empresa familiar.

É um dos ingredientes do cocktail One D.O.M, que criou para o “National Cocktail Challenge 2013”, organizado pela Associação de Empregados de Bar do Reino Unido e cuja final se realizou a 10 de julho e incluiu outro português, Tiago Mira.

A base é a bebida alcoólica Benedictine, mas também inclui vodka, sumo de lima, folhas de lima kaffir e clara de ovo, e foi o fruto de muitos meses de investigação.

O cocktail foi o resultado de meses de investigação, após uma primeira participação desanimadora, que atribuiu a falta de preparação.

Para chegar à receita, explicou à Lusa, precisou de estudar as propriedades do produto base, nomeadamente o método de produção, e “construir o ADN da bebida”, para encontrar as melhores combinações.

Pedro Paulo, supervisor do bar do hotel britânico One Aldwich, considera-se um “mixologista” porque se dedica mais a “estudar ingredientes e a criar menus”, enquanto o empregado de bar (barman) tem por missão executar a bebida e interagir com os clientes.

Menos de três anos passados desde que chegou a Londres, este algarvio estima ter chegado ao ponto mais alto da carreira de 11 anos, ao ter conquistado o respeito da indústria, acrescentando: “Falta ser campeão mundial!”.

Sente também que este poderá ser um ponto de viragem na vida, que começou aos 12 anos por ajudar no restaurante do pai para ganhar uma bicicleta e continuou todos os verões em diferentes bares do Algarve até concluir o curso de gestão hoteleira.

“Gostava de abrir um bar em Londres. Em Portugal é complicado, não só devido à situação económica do país, mas também por causa da burocracia. Aqui é exigente mas rápido”, justificou.

O regresso a Portugal será, por enquanto, para ver família e amigos e também para presidir ao júri da primeira edição do Concurso de Barman do Ano, em 2014.

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