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Passos Coelho: Em Cabo Verde senti-me em casa

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Clique para ampliar O primeiro-ministro português considerou segunda-feira na Cidade da Praia que os três dias da visita efetuada a Cabo Verde foram “francamente positivos”, indicando ter-se sentido “em casa” face à proximidade e intimidade entre os dois povos.

“O balanço é francamente positivo, não apenas pela cimeira bilateral (de domingo), que teve muito conteúdo político e económico”, afirmou Pedro Passos Coelho aos jornalistas, no final de uma visita de cortesia ao chefe de Estado de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.

Segundo Passos Coelho, à margem da II Cimeira Portugal/Cabo Verde – foram assinados sete protocolos e dois acordos de cooperação no encontro realizado domingo no Mindelo, ilha cabo-verdiana de São Vicente -, houve a possibilidade de conhecer alguns projetos de desenvolvimento do arquipélago ligados à cooperação portuguesa.

“Foi também possível acompanhar de perto um conjunto de empreendimentos que têm um marcado sentido de desenvolvimento e de progresso em Cabo Verde, a que se associam empresas e esforços portugueses, o que é bastante gratificante”, afirmou.

O chefe do executivo português salientou que tem havido “um bom aproveitamento das condições” postas à disposição de Cabo Verde pela cooperação portuguesa.

“Isso é um motivo de orgulho para os cabo-verdianos. (…) É também um motivo de satisfação, para quem é primeiro-ministro de Portugal, verificar que esse esforço tem também uma marca de profissionais, cidadãos e empresas portuguesas. Isso constitui um motivo para aproximar ainda mais os dois países e povos”, acrescentou.

Questionado se ficou surpreendido com o calor humano que recebeu dos cabo-verdianos nos três dias de visita, Passos Coelho disse ter “todas as razões” para se sentir “em casa”, aludindo ao facto de a sua mulher ter ascendência cabo-verdiana.

“Tenho todas as razões para me sentir em casa e não me senti uma única vez deslocado dessa realidade. A resposta é positiva, sim, há um calor humano muito grande, uma proximidade e uma certa intimidade entre as nossas sociedades e cidadãos”, concluiu.

Passos Coelho, que antes do encontro com Jorge Carlos Fonseca, tinha efetuado uma visita, também de cortesia, ao presidente do Parlamento cabo-verdiano, Basílio Mosso Ramos, visitou, depois, o Centro Comum de Vistos da União Europeia (UE) na Cidade da Praia, inaugurado em maio de 2010.

O centro é um espaço dedicado ao tratamento de pedidos de visto Schengen, criado para quem pretende visitar os seis países que a ele aderiram – Portugal, Bélgica, Luxemburgo, Áustria, Eslovénia e República Checa -, projeto de 2,5 milhões de euros, financiado em 80 por cento pela UE.

O chefe do executivo português janta hoje em privado com o seu homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves, regressando depois a Portugal, via ilha do Sal.

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