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David Fonseca conta história visual com livro de polaroids

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Clique para ampliar O músico português David Fonseca decidiu reunir mais de uma centena de fotografias polaroid, entre as milhares que tem tirado, com as quais conta “uma história visual” no livro “Right Here, Right Now”, a editar este mês.

O livro, com selo da Tinta-da-China, apresenta 132 polaroids que David Fonseca tirou entre 1998 e 2008, entre o início dos Silence 4 e o percurso a solo, numa seleção que inclui momentos em digressão, em quartos de hotel, bastidores, autorretratos, paisagens.

“Não sou repórter dos bastidores, não estou a contar a realidade que está à minha frente. Este livro é como se fosse um disco com várias canções que, não sendo biográficas, acabam por falar de mim”, explicou David Fonseca à agência Lusa.

David Fonseca, músico desde os anos 1990, que se deu a conhecer com o grupo Silence 4 e depois prosseguiu caminho a solo, faz fotografia desde a adolescência.

Passou pela Faculdade de Belas Artes e pela Escola Superior de Teatro e Cinema, chegou a fazer fotografia de moda, expôs algumas vezes, mas diz-se um autodidata na matéria.

“Right Here Right Now” revela “a sensação de estar nos bastidores de uma coisa que, na altura, era nova para mim, aquela sensação de descoberta sistemática de sítios novos, de estar em não sei quantos quartos de hotel pelo país fora”, recordou.

Algumas das polaroids não foram tiradas por David Fonseca, houve alguém que carregou no botão, mas a composição da imagem e a situação retratada são dele, garante.

“Ter as polaroids é ter o sítio onde foram tiradas. Elas fazem parte fisicamente do local onde as tirei”, pelo facto de terem revelação instantânea, disse.

Da fotografia, David Fonseca gosta sobretudo da que fala do autor, independentemente do que é fotografado.

“O ato de fotografar banalizou-se muito nos últimos anos, democratizou-se, mas a fotografia tem que dizer alguma coisa sobre o seu autor”, disse.

David Fonseca deixou de usar as máquinas Polaroid, porque a lógica de mercado foi ditando o fim da sua utilização – embora o formato e registo possa ser recriado com a fotografia digital – e é raro usar o laboratório caseiro para revelação de película, mas não sai de casa sem uma máquina fotográfica.

Recentemente integrou o programa dos Encontros de Imagem de Braga com a exposição “As long as we have each other”, que poderá ser apresentada no futuro em Lisboa.

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