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Militares da GNR vivem dificuldades financeiras

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Clique para ampliar Cerca de mil militares da GNR têm os salários penhorados judicialmente, número que se mantém há três anos, disse hoje o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.

“Os números não têm sofrido alterações nos últimos três anos”, disse aos jornalistas Miguel Macedo no final da cerimónia da entrega de espadas aos 49 novos oficiais da GNR, que hoje decorreu nas Ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa.

O ministro reagia ao alerta da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), que hoje chamou a atenção para o surgimento de militares em insolvência pessoal, sugerindo que estes possam recorrer às cantinas da GNR a um preço simbólico.

Num comunicado assinado pelo seu presidente, José Alho, a ASPIG sublinha que estão a aumentar as situações “em que o agregado familiar já não dispõe de meios e condições para conseguir assegurar, de forma sistemática, o seu sustento e/ou o pagamento das suas dívidas”.

De acordo com a mesma fonte, a situação de muitos militares é “insustentável” e muitos casos não chegam ao conhecimento público por “vergonha”.

O ministro da Administração Interna adiantou que os serviços sociais da Guarda Nacional Republicana têm “processado, tratado e acompanhado” as situações “mais difíceis”, para “aliviar as dificuldades dos elementos da GNR que tenham problemas de maior gravidade”.

Miguel Macedo disse ainda que o Orçamento do Estado do Ministério da Administração Interna (MAI) está a ser trabalhado e “vai encontro das necessidades e preocupações”, contemplando uma resposta que permita integrar todos os elementos da PSP e GNR que ainda não estão no sistema remuneratório que entrou em vigor em janeiro de 2010.

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