Nas minhas deambulações comerciais ouvindo a conversa entusiástica de um empresário que foi empregado numa fábrica durante 28 anos, saiu “muito bem”, comprou uma das máquinas com que trabalhava em segunda mão ao antigo patrão e desde Janeiro, quando se estabeleceu, trabalhou “que nem um preto”, sem horas, para si e para o seu projecto.
Tinha uma cara suada e iluminada, como o seu discurso.
Não lhe perguntei nada.
Achou que tinha de partilhar e eu ouvi.
Algo assim não se explica a quem nunca viu.
É o milagre da iniciativa privada.
Motivação. Sonhos, sei lá.
Que nunca faltem.