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Conservadores ingleses ganham contra as sondagens

Britain's Prime Minister David Cameron and his wife Samantha return to 10 Downing Street in London, Friday, May 8, 2015. The Conservative Party surged to a surprisingly commanding lead in Britain's parliamentary election, with returns Friday backing an exit poll's prediction that Prime Minister David Cameron would remain in 10 Downing Street. (AP Photo/Kirsty Wigglesworth)

Na Inglaterra, a nossa velha aliada,desde Maio de 1386, com o Tratado de Windsor, que foi uma espécie de renovação da Aliança Anglo-Portuguesa de 1373, quando os ingleses combateram ao lado da Casa de Avis, na Batalha de Aljubarrota, contra os castelhanos, voltou a não querer nada com os Trabalhistas, desde a queda de Tony Blair e a sua desastrosa Terceira Via.

Queixam-se as agências  do falhanço das sondagens, que davam um empate técnico entre Conservadores e Trabalhistas, outras que já viam a vitória dos Trabalhistas, mas dificilmente acreditavam na vitória dos Conservadores, de David Cameron.

Em Portugal,a nossa comunicação social, toda ela canhota, neste regime da Abrilada, alinhou sempre com a vitória da canhota inglesa, numa espécie de “colinho” para o canhoto da nossa praça, que dá pelo nome de António Costa.

Os eleitores, quer portugueses quer ingleses, sabem dar respostas adequadas e favoráveis a quem trata bem da economia para o bem-estar geral da população.

Cameron apelou aos ingleses para que não permitissem que outros estragassem a economia inglesa, mantida com sacrifício, mas com as medidas necessárias ao seu equilíbrio.

A Inglaterra pode servir de exemplo para os eleitores portugueses, os quais têm sido duramente sacrificados, depois da bancarrota socialista de Sócrates, mas que já é possível ver luz ao fundo do túnel, que vai permitir o regresso à normalidade económico-financeira e às estabilidades política e orçamental.

Nas outras versões do Tratado de Windsor, a Inglaterra nunca respeitou a amizade luso-britânica e Portugal foi sempre altamente penalizado, nomeadamente quanto à posse dos seus territórios ultramarinos,os quais  foram objeto de cobiça dos ingleses a que se juntaram os alemães.

Com Portugal em situação de bancarrota no tempo do Rei D. Carlos, os empréstimos ingleses e alemães seriam avalizados pelos lucros das alfândegas de Angola, Moçambique e até de Timor, sempre na perspetiva de que não pudéssemos pagar os juros de tais empréstimos, para abocanharem esses territórios.

A Inglaterra invocava sempre essa antiga aliança, quando os seus interesses se encontravam ameaçados, como foram os casos da sua guerra na África do Sul, na Primeira e Segunda Guerras Mundiais, solicitando a colaboração do nosso pais

A aliança não impediu o esbulho do território entre Angola e Moçambique, conhecido por Mapa-Cor-de Rosa, com o argumento da necessidade da construção da linha de caminho de ferro do Cabo ao Cairo.

Quando da invasão do Estado da Índia por Nehru, fechou o canal Suez aos nossos barcos. Na Guerra do Ultramar alinhou com os países que não autorizavam o uso de armas NATO no palco de guerra, mas favoreceu no passado os empréstimos para a política do Fontismo, que um grande estadista português, de nome Salazar, acabou por pagar em 1967, com a política do rigor orçamental que o caracterizou.

Regressando à vitória dos Conservadores de David Cameron nas eleições legislativas de 2015, elas são um excelente presságio para igual vitória da atual Coligação em Portugal, com vista à consolidação orçamental, que permitirá devolver aos portugueses o que lhes foi retirado nos anos do sacrifício.

A vitória de Cameron permitirá rever toda a política do multiculturalismo, perspectiva de integração que falhou completamente na Europa, sobretudo com muçulmanos, conforme anunciou na Conferencia de Munique, ao lado de Merkel, a que se juntou mais tarde Sarkozy.

A promessa de referendo para a continuidade da Inglaterra na UE é uma questão a seguir com prudência e atenção.

Saibam os portugueses tapar os ouvidos aos cânticos melodiosos das sereias de Ulisses, que por aí andam a prometer o que não podem satisfazer sem agravar défices, com o engenho enganador de tais promessas serem difundidas, como os episódios das telenovelas, caso da descida do IRS, que já não é generalizado,mas apenas para alguns.

Aguardemos o que Portugal vai esperar das eleições em Outubro próximo.O bom senso vai imperar certamente para a continuidade da paz e do equilíbrio das contas.

Depois de 41 anos de regime, a atual coligação consegue chegar ao términus da legislatura e vai continuar pela certa.

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