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Câmara de Paris presta homenagem à comunidade franco-portuguesa

A Câmara Municipal de Paris presta hoje “homenagem à comunidade franco-portuguesa” numa gala que assinala os 105 anos da República Portuguesa, explicou à Lusa Hermano Sanches Ruivo, vereador na capital francesa.

A “Noite da Gala”, lançada em 2011 e oferecida pela autarquia de Paris à comunidade portuguesa, vai juntar cerca de 650 convidados do meio artístico, empresarial, político, associativo e académico em torno de um concerto, entrega de prémios e de uma prova gastronómica de produtos alentejanos.

“É um conjunto de atividades em que o público português, mas também francês, pode descobrir certas vertentes da primeira como da segunda geração [de portugueses em França]. É também uma maneira de prestar homenagem à comunidade franco-portuguesa”, explicou Hermano Sanches Ruivo, que, em 2010, propôs a ideia deste evento ao então autarca parisiense Bertrand Delanoë e ao homólogo lisboeta António Costa.

Este ano, vão subir ao palco a fadista portuguesa Luísa Rocha – que apresenta o mais recente álbum, “Fado veneno” – e os cantores Sérgio Godinho, Tiago Bettencourt e Paulo Praça que vão fazer duetos com artistas lusodescendentes.

Na programação está ainda prevista a apresentação do projeto “Amália – As Vozes do Fado”, do realizador de “A Gaiola Dourada” Ruben Alves, numa altura em que se aguarda a difusão do documentário associado ao disco que foi editado no verão, em Portugal e em França, e que reuniu nomes como Gisela João, Carminho, Ana Moura, Camané, António Zambujo, Ricardo Ribeiro, Caetano Veloso, Celeste Rodrigues, Mayra Andrade e Bonga.

A gala portuguesa é organizada pela Câmara de Paris em parceria com a associação de jovens lusodescendentes Cap Magellan, a qual vai atribuir prémios a um projeto associativo, a uma iniciativa cidadã e a jovens franco-portugueses que se tenham distinguido no percurso escolar, empresarial ou artístico.

“A ideia é pôr em relevo personalidades que se tenham destacado” este ano, mas também dar uma lufada de ar fresco à “maneira de ver a Portugalidade”, disse à Lusa Anna Martins, a presidente da Cap Magellan.

“Cá, a comunidade de jovens franco-portugueses reúne-se, muitas vezes, em volta de símbolos culturais como o folclore, o futebol ou a religião. O papel da Cap Magellan é renovar esses símbolos e ir para além da parte caricatural”, acrescentou a dirigente associativa.

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