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Portugal

Rui Rodrigues: um emigrante de percurso contrário

Rui Rodrigues fez o inverso do que é habitual: abriu a sua empresa, a ‘startup’ BeON Energy, na China, em 2014, e, no ano seguinte, mudou-a para Ponte de Sor, no Alentejo.

“Estive em Taiwan, na China, fiz muitos contactos na minha área, de produção de eletrónica, adquiri conhecimentos e contactos, o que me permitiu iniciar a minha própria fábrica para fabrico das invenções que eu tinha na cabeça”, declarou durante o IV Encontro de Investidores da Diáspora, que está a decorrer em Viseu.

A sua invenção, que recebeu vários prémios, consiste num sistema fotovoltaico destinado aos consumidores domésticos que permite a qualquer pessoa produzir eletricidade de forma fácil e sem precisar de ajuda para a instalação.

“É um aparelho que se permite ligar a qualquer painel de produção de energia solar e transformá-lo num eletrodoméstico. Ou seja, a própria pessoa pode ligá-lo à casa, bastando para isso uma normal tomada e, em vez de tirar energia da tomada, está a pôr energia para a tomada e a abastecer a sua casa, poupando na conta elétrica”, esclareceu.

Hoje, Rui Rodrigues está convencido de que o regresso a Portugal foi a sua melhor opção.

“É bom estar próximo dos clientes, quer para efeitos de imagem, quer para efeitos de logística e de acompanhamento do cliente”, afirmou, acrescentando que as vendas são maioritariamente feitas em Portugal e noutros países da Europa.

#portugalpositivo

 

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