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Pugilismo na Volta a Portugal (vídeo)

Clique para ampliar Um sprint “louco” em Viseu valeu a expulsão a Vicente de Mateos e Asbjorn Kragh, envolvidos em cenas de pugilato no final da sexta etapa da Volta a Portugal em bicicleta, ganha por Phil Bauhaus.

Respetivamente terceiro e quarto na etapa, o espanhol Vicente de Mateos (Louletano-Dunas Douradas) e o dinamarquês Asbjorn Kragh (Christina Watches-Kuma) levaram um encosto normal no “sprint” a um extremo “especialmente grave”, ao agredirem-se depois de cortarem a meta.

Depois de analisar as imagens televisivas, o colégio de comissários não teve dúvidas e decidiu expulsar os dois ciclistas.

“Analisámos as imagens com todo o cuidado e o que vimos foi muito claro: os corredores deram vários murros um ao outro. Considerámos a situação especialmente grave”, disse o presidente do colégio de comissários, o espanhol Santiago Zabala, que considerou que, na discussão da etapa propriamente dita, não houve qualquer irregularidade.

A raríssima situação ofuscou a segunda vitória do jovem alemão Phil Bauhaus (Team Stolting), que bateu o (de novo) camisola vermelha Davide Vigano (Caja Rural), num “sprint” que Samuel Caldeira (OFM-Quinta da Lixa) apelidou de “louco”.

“Foi um `sprint´ muito confuso, não havia nenhuma equipa a controlar, porque, quando houve a queda [a três quilómetros da meta], a Caja Rural desorientou-se. Então entrámos aqui cada um por si. Foi um `sprint´ um pouco louco”, descreveu o melhor português na etapa que, com as duas desclassificações subiu à quarta posição.

A emoção final contrastou com a restante tirada. Não houve muito para contar entre a partida em Oliveira do Bairro e os metros finais dos 155 quilómetros até Viseu, à parte de mais um azar de Edgar Pinto (LA-Antarte), o terceiro da geral, que voltou a cair, embora sem gravidade.

O resto, já se sabe: fuga do dia formada aos 25 quilómetros da sexta etapa, por ação de Nuno Bico (Rádio Popular-Onda), Luís Afonso (LA-Antarte), Micael Isidoro (Louletano-Dunas Douradas), Carlos Ribeiro (Seleção Portuguesa) e Salvador Guardiola (Team Ukyo), perseguição movida pela Banco Bic-Carmim, vantagem, que chegou a ser de cinco minutos, anulada a 16 quilómetros da meta, já depois de o pelotão ter sofrido várias saídas em falso no bosque de Fontelo.

Quando na frente a Caja Rural trabalhava para Vigano, uma queda desorganizou o pelotão, fazendo com que, à entrada da última rotunda, estivesse cada um por si. Aí, foi melhor o possante Bauhaus, que fez “300 metros perfeitos” para festejar o segundo triunfo e cumprir a sexta etapa em 4:03.05 horas.

Esta quarta-feira, o pelotão descansa, para alegria de Gustavo Veloso (OFM-Quinta da Lixa), que só no dia seguinte, na etapa da temível Torre, terá de preocupar-se em defender a sua amarela, que conserva com 29 segundos sobre o também espanhol Luis Léon Sánchez (Caja Rural).

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