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Projeto de investimento estrangeiro em França capta 13 mil milhões de euros

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O presidente francês, Emmanuel Macron, reuniu-se com cerca de 200 líderes de multinacionais estrangeiras, no Palácio de Versalhes, para anunciar investimentos de 13 mil milhões de euros que vão criar 8.000 postos de trabalho.

Emmanuel Macron apresentou esta sexta edição do “Escolha a França” como um sucesso, evento que criou no início do primeiro mandato para assinalar a sua vontade de tornar o país o mais atrativo da Europa para as empresas.

Entre as personalidades que passaram por Versalhes, destacaram-se o bilionário sul-africano Elon Musk, líder de um império que inclui a Tesla, a empresa espacial Space X e a rede social Twitter, e os presidentes executivos de empresas como a farmacêutica Pfizer, a siderúrgica ArcelorMittal, a química Solvay ou o grupo de entretenimento Walt Disney.

Elon Musk disse esperar que o seu grupo automóvel Tesla faça “investimentos significativos em França”, mas recusou-se a especificar o valor ou a natureza desses investimentos.

Nesta edição, “Escolha a França” foi a vitrine de apresentação de 28 projetos em todo o território francês que superam em muito o recorde alcançado no ano passado, quando os compromissos de investimento foram de 10.800 milhões de euros.

As duas mais importantes já foram anunciadas pelo presidente na passada sexta-feira numa deslocação à cidade portuária de Dunquerque, onde o grupo Prologium vai investir 5,2 mil milhões de euros para construir uma fábrica de baterias elétricas para veículos, na qual vão trabalhar 3.000 pessoas.

Também revelou, na altura, os planos da empresa chinesa XTC, associada à francesa Orano para a produção, também em Dunquerque, de precursores para baterias, num investimento de 1.500 milhões de euros.

A isto junta-se uma longa lista, entre os quais o projeto da empresa Holosolis que envolve 710 milhões de euros e a ideia de criar 1.700 postos de trabalho, a Ikea que planea injetar 906 milhões de euros entre 2023 e 2026 no mercado francês de energia renovável e economia circular.

A Pfizer pretende dedicar mais de 500 milhões de euros nos próximos quatro anos a várias especialidades médicas em França, a A GSK, também farmacêutica, prevê investimentos industriais de 400 milhões de euros em França, dos quais mais de 240 milhões para modernização, digitalização e descarbonização das suas fábricas e mais de 150 milhões para pesquisa e desenvolvimento (P&D).

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