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JMJ: Padre Guilherme vai acordar os peregrinos no domingo

© DR

O padre Guilherme Peixoto, sacerdote e DJ, vai ser o responsável por “acordar” os peregrinos que pernoitarem de sábado para domingo, no Campo da Graça, espaço que acolhe o final da JMJ Lisboa 2023.

“Sou responsável por acordar toda aquela gente e, claro, que tudo isto está a ser preparado no sentido de ser um hino de glória a Deus, é isso que a nossa vida deve ser, aquilo que fazemos que seja para glória de Deus”, disse o sacerdote da Arquidiocese de Braga à Agência ECCLESIA.

O entrevistado esteve em estúdio, esta quarta e quinta-feira, “a finalizar algumas músicas” que vai apresentar às 07h30 de domingo, “um hino de glória” e uma viagem por mensagens do Papa, pelas Encíclicas ‘Laudato Si’ e ‘Fratelli Tutti’ de Francisco.

“Quero levar-lhes uma mensagem numa linguagem diferente, se estou numa igreja uso uma linguagem, mas se estou numa sala de espetáculos não vou usar a linguagem da Igreja, da Eucaristia, da celebração. É outra celebração e a ideia é numa linguagem trazer a essência da Igreja e do padre que eu sou”, desenvolveu.

O sacerdote admite que “vai ser a primeira” que toca às 07h30 da manhã, “a alvorada”.

“Se o Papa ouvir, há de ser fantástico, se a música lhe chegar há de ser algo de único”, acrescentou.

Francisco preside à Missa final de envio da JMJ Lisboa 2023, a partir das 09h00, no Campo da Graça (Parque Tejo).

O padre Guilherme Peixoto recorda que a partir do momento que recebeu o convite para a JMJ “parou tudo”, exceto o que já tinha marcado, e “foi trabalhar especificamente para isto”, para “poder transmitir uma mensagem de alegria, de fé, e criar um ambiente entre todos e que “os jovens percebam que podem dançar, podem saltar e podem ser cristãos”.

“A música pode ter mensagem, pode não ter nenhuma mensagem, depende da perspetiva de quem a faz. Também procuro dar o meu cunho de padre, de cristão, de Igreja. De modo que a própria música, para estes dias em Viana do Castelo, na Póvoa de Varzim, em Vila do Conde, sejam uma viagem pela alegria, pela paz, pela harmonia, pela espiritualidade, pela fé, e que eles se possam divertir, e no fim, levar algo com eles no seu coração”, desenvolveu.

O sacerdote foi convidado para animar encontros realizados nos ‘Dias nas Dioceses’, a semana anterior à JMJ, que se realizou em 17 dioceses, de 26 a 31 de julho, para além de receber nas suas paróquias – Amorim e Laúndos – na Arquidiocese de Braga, jovens de duas paróquias da zona de Madrid, que “estavam encantados”.

“Pelo convívio, pela dinâmica, são uma bênção estas Jornadas, para nós párocos, para as comunidades: recebermos todo este entusiasmo, toda esta fé, esta partilha de abrirmos as nossas portas é uma riqueza fabulosa. Apesar se serem pouquinhos dias é muito intenso”, salientou.

O entrevistado lembrou ainda algumas das atividades realizadas durante estes ‘Dias nas Dioceses’, em Laúndos, por exemplo, peddy-paper, celebrações em conjunto, um tapete de flores no Santuário de Nossa Senhora da Saúde, “que foi uma obra de arte”, e, em Amorim, “deixaram um mural para a posteridade”, com o logotipo da JMJ Lisboa, “com as mãos deles, os nomes nas mãos”.

A Jornada Mundial da Juventude, que Portugal recebe pela primeira vez, é um encontro internacional de jovens, promovido pela Igreja Católica, que reúne centenas de milhares de participantes durante cerca de uma semana, em iniciativas religiosas e culturais, sob a presidência do Papa; até hoje houve 14 edições internacionais da JMJ, que decorrem de forma alternada com uma celebração anual em cada diocese católica.

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