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Governo madeirense critica preços da TAP

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, reafirmou esta terça-feira que só quem não vive na região autónoma é que pode considerar “baratos” os preços praticados pela TAP, reagindo a declarações do ministro das Infraestruturas em audição parlamentar.

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, disse, na segunda-feira, que se a TAP fosse totalmente privada, como “o PSD queria”, os passageiros “levavam com os preços” que a empresa quisesse.

“Não tenha dúvidas que se o Estado não estivesse na TAP, a preocupação com o custo dos bilhetes da Madeira” não teria lugar no parlamento, já que a empresa seria totalmente privada, prosseguiu, rematando: “Comia os preços e calava”.

Pedro Nuno Santos respondia, deste modo, numa audição parlamentar conjunta das comissões de Orçamento e Finanças e da Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) – ao deputado do PSD/Madeira Paulo Neves.

Miguel Albuquerque reagiu hoje a estas declarações, afirmando que “se o ministro acha que praticar preços de 600 euros é barato, gostava que ele me explicasse o que é que é caro”.

“Eu acho que ‘comer os preços’ deriva da circunstância de ele [o ministro] não ter de vir à Madeira, não ter família na Madeira, nem residir na Madeira”, sublinhou, falando à margem de uma visita às obras de reabilitação do Convento de Santa Clara, no Funchal.

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