O fim de semana (ou os dias de descanso) são aqueles dias muito esperados, mas que nem sempre são devidamente aproveitados e que temos de gerir melhor.

Pensando alto, passamos mais de um terço do dia a trabalhar, outro terço a dormir e o último que nos sobra é para tudo o resto: que pode ser desde uma agradável ida ao cinema com quem nos é mais querido, até às tarefas domésticas mais aborrecidas.

Por tudo isto, é importante garantir que o tempo de lazer, de descanso, de convívio e de interação com família/ amigos é respeitado e existe no meio desta lista de afazeres profissionais e pessoais.

São cada vez mais os alertas sobre a importância da conciliação do trabalho – vida pessoal porque, de facto, o trabalho é uma dimensão importante da nossa vida, mas por vezes assume uma dimensão excessiva – seja de tempo ou simbolismo nas vidas e rotinas – transformando-nos em seres “uni-direcionados” para o trabalho com possível promoção do stress por arrasto. Não acreditam? Então imaginem que acabam de conhecer alguém. Essa pessoa provavelmente vai querer saber o quê: “o que fazes na vida?” e isto é um possível diagnóstico do quão presente é a cultura do trabalho na nossa identidade como pessoas, o que não é um problema, simplesmente tem de ser enquadrado em hábitos saudáveis de gestão de tempo.

Naturalmente que não quero fazer qualquer julgamento do que é o certo ou o errado para se fazer no fim de semana/ dias de descanso, apenas que pensemos: como é que estou a usar o meu tempo livre? Está a ser, realmente, um tempo livre com mais dinâmicas e relação comigo e com os Outros?

Com esta gestão de tempo mais organizada seremos, bem provavelmente, mais felizes em todas as áreas.

Bom fim de semana!

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