Algarve precisa “de pelo menos 3.000 pessoas” para suprir a falta de mão de obra sentida nos hotéis da região, disse Hélder Martins, presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve. Faltam essencialmente chefes de cozinha e empregados de mesa, tendo alguns hotéis já fechado restaurantes por não terem pessoal.
Com taxas de ocupação de 90% e 100% esta Páscoa, as unidades hoteleiras não deixaram de aceitar reservas, mas se a situação não melhorar, poderão ter de o fazer.
“No verão, as ocupações são mais elevadas e constantes. Se não conseguirmos ter o número de pessoas necessárias para a operação total dos hotéis, teremos de limitar”, antecipa Jorge Beldade, diretor da cadeia de hotéis Tivoli do Algarve, que precisa de 100 trabalhadores.
A cadeia, assegura, já paga salários “acima da média” e acredita que o problema de contratação está relacionado com o elevado custo dos alojamentos e a falta de transportes públicos.