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Exército sul-africano vai manter-se nas ruas do Cabo

O exército vai permanecer destacado mais seis meses nos bairros sensíveis da Cidade do Cabo, a segunda maior cidade da África do Sul, para apoiar a polícia na sua luta contra os gangues criminosos, anunciou esta segunda-feira a presidência sul-africana.

Em julho passado, o chefe de Estado, Cyril Ramaphosa, autorizou o envio, por três meses, de 1.300 soldados para intervir na megalópole no sudoeste do país, na sequência de uma vaga de tiroteios e de homicídios, principalmente relacionados com o tráfico de droga.

A missão, que deveria terminar na próxima semana, foi prolongada até 31 de março, indicou a presidência.

“Se a criminalidade está a aumentar em todo o país, registou-se uma diminuição notável no número de crimes nas áreas em que o exército trabalha com a polícia”, disse o porta-voz do Presidente, Khusela Diko.

Um representante da Cidade do Cabo, liderada pela oposição, aplaudiu a manutenção dos militares no terreno, declarando, citado pela agência France-Presse, que a situação “seria bem pior se o exército não estivesse lá”, mas lamentando que as condições do destacamento não sejam “as ideais”.

O recurso aos militares para apoiar a polícia não é uma situação excecional na África do Sul, nomeadamente para manter a ordem nos grandes centros urbanos nas festas de fim de ano.

A África do Sul é considerado como um dos países mais violentos do mundo.

De acordo com estatísticas divulgadas na semana passada, mais de 21 mil pessoas foram assassinadas nos 12 meses anteriores a 31 de março, uma média de 58 mortes por dia, um aumento de 1,4% face ao ano anterior.

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