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Brasília: Portugal unânime em condenar invasão de sedes do poder

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, condenou o que classificou como “atos inadmissíveis e intoleráveis em democracia” protagonizados por apoiantes do ex-chefe de Estado brasileiro Jair Bolsonaro contra as sedes do poder em Brasília. 

O chefe de Estado português manifestou a solidariedade de Portugal para com o novo “poder legitimamente investido” no Brasil após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva como Presidente. Marcelo reiterou o “apoio e a solidariedade de Portugal a um mandato que tem de ser respeitado”, manifestando-se convicto de que a comunidade internacional, a CPLP e a União Europeia farão o mesmo. “Todos os atos com caráter inconstitucional e ilegal são inaceitáveis”, assinalou o chefe de Estado português, ao comentar os acontecimentos em Brasília.

O Governo português condenou a “violência e desordem” em Brasília, onde apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram esta tarde as sedes dos três poderes, e reiterou o seu “apoio inequívoco às autoridades brasileiras”. “O Governo português condena as ações de violência e desordem que hoje tiveram lugar em Brasília, reiterando o seu apoio inequívoco às autoridades brasileiras na reposição da ordem e da legalidade”, lê-se num comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O presidente da Assembleia da República, por seu lado, expressou o seu “mais veemente repúdio pelo ataque” ao Congresso do Brasil e manifestou solidariedade em particular ao Senado e Câmara dos Representantes deste país. “Quero exprimir o mais veemente repúdio pelo ataque ao Congresso do Brasil. Toda a solidariedade às instituições democráticas brasileiras e, em particular, ao Senado e à Câmara de Representantes”, escreveu Augusto Santos Silva na sua conta na rede social Twitter.

O PSD condenou, de “forma veemente”, a invasão das sedes das instituições brasileiras, em Brasília, por apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro, considerando inaceitáveis atos que coloquem em causa a ordem pública e as instituições democráticas.

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, condenou a invasão das sedes das principais instituições brasileiras por parte de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro e considerou estar perante o mesmo ódio à democracia dos apoiantes de Donald Trump.

Também André Ventura condenou as ações populares em Brasília. O líder do Chega condenou a tentativa de “subversão democrática” por parte de apoiantes do ex-Presidente do Brasil, que invadiram as sedes das principais instituições brasileiras, e pediu a Jair Bolsonaro para serenar os ânimos.

A deputada do PAN, Inês Sousa Real, considerou inaceitável a invasão das principais instituições brasileiras por parte de apoiantes do ex-Presidente Jair Bolsonaro e salientou que a violência e a desordem não podem ser toleradas.

O PS manifestou o seu apoio ao Governo do Presidente brasileiro, Lula da Silva, salientou a defesa do Estado de Direito e apelou ao regresso rápido à normalidade democrática no Brasil. Esta posição consta de uma nota divulgada pela direção do partido: “O PS apoia o Governo de Lula da Silva, legitimamente eleito nas últimas eleições pelo povo brasileiro. O PS condena todas as ações que pretendem colocar em causa os governos democraticamente eleitos”, refere-se na nota.

O deputado do Livre, Rui Tavares, condenou igualmente a invasão das principais instituições brasileiras por apoiantes do ex-Presidente Jair Bolsonaro, pediu solidariedade em relação aos democratas e a rejeição de qualquer golpismo.

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