Os líderes da União Europeia (UE) chegaram esta quinta-feira, 10 minutos após o início oficial do Conselho Europeu extraordinário em Bruxelas, a acordo sobre um apoio financeiro de 50 mil milhões de euros à Ucrânia, após um retrocesso húngaro.

Apesar de nas últimas semanas Viktor Orbán, presidente da Hungria, ter ameaçado vetar qualquer decisão sobre a adesão da Ucrânia, bem como o apoio militar e financeiro na cimeira de líderes, está quinta-feira retrocedeu.

De acordo com o jornal Expresso, na reunião estiveram presentes o presidente francês, o chanceler alemão, a primeira-ministra italiana e os presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia.

Segundo a mesma fonte “foi incluído no acordo uma discussão anual, pelos líderes europeus, sobre a implementação do dinheiro para a Ucrânia. Mas sem qualquer poder de veto”, como queria Orbán.

Contudo, o presidente da Hungria, após 2027 pode travar novas ajudas à Ucrânia, uma vez que o acordo inclui, e citando o jornal Expresso, a possibilidade da Comissão “apresentar uma proposta para a revisão no contexto do novo quadro financeiro plurianual”.

Recorde-se que Orbán alegou, nas últimas semanas, que a política da UE relativamente a Kiev não estava a funcionar e que precisava de ser ajustada, por isso não queria apoiar o financiamento.