
A seiva da poesia brota sempre a cada dia
Então há festa, êxtase e tudo desperta
Quando as rimas saiem da-nos alegria
Na seiva da poesia há arte e um alerta.
Posso atravessar vales e beber um cálice
Logo cedo se começa o dia
Bebo outro e outro num ápice
A arte brota, germina e então cresce.
inicio a escrita em granito que não mente
Tudo ficará gravado para o futuro
E quem a ler vai-lhe despertar a mente
Pois a arte conseguiu galgar o muro.
Está pronto, sem cicatriz e de corpo aberto
Frontal, lúcido e também bem actual
Poderá ser lido em todo o mundo que decerto
Incluiu este país que é Portugal.
José Valgode