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A troika já não manda em Portugal

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Clique para ampliar Portugal vai sair do atual programa de resgate financeiro sem recorrer a qualquer programa cautelar, regressando autonomamente aos mercados, anunciou o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho no domingo à tarde.

“Hoje, em Conselho de Ministros, o Governo decidiu que sairemos do programa de assistência sem recorrer a qualquer programa cautelar”, afirmou Pedro Passos Coelho, numa declaração ao país, feita a partir da sua residência oficial, em São Bento, Lisboa, após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros.

“Depois de uma profunda ponderação de todos os prós e contras, concluímos que esta é a escolha certa na altura certa. É a escolha que defende mais eficazmente os interesses de Portugal e dos portugueses e que melhor corresponde às suas justas expectativas”, acrescentou o chefe do executivo PSD/CDS-PP.

A diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, elogiou hoje “a posição forte” de Portugal para completar a consolidação orçamental e garantiu que o Fundo vai “trabalhar de perto” com as autoridades portuguesas para ultrapassar “os problemas que permanecem”.

“As autoridades portuguesas estabeleceram um histórico forte de implementação de políticas para atacar os problemas estruturais de longa duração do país. Este é um bom augúrio quando Portugal sai do programa apoiado pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional”, disse Christine Lagarde, numa nota escrita emitida hoje pela instituição.

A diretora-geral do FMI destacou ainda que, “embora permaneçam incertezas e desafios, Portugal está agora numa posição forte para completar a consolidação das finanças públicas e aprofundar ainda mais as reformas estruturais, que são essenciais para alcançar um crescimento sustentado e [para a] criação de emprego”.

“Vamos procurar continuar a trabalhar de perto com as autoridades [portuguesas] enquanto combatem os desafios que permanecem”, afirmou Lagarde, no dia em que o Governo português anunciou que não vai pedir um programa cautelar, seguindo o exemplo da Irlanda.

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