Joana Vasconcelos conseguiu prata mas queria ouro

A canoista sub-23 Joana Vasconcelos estava “muito satisfeita” com a sua prata mundial em K1 200 e lamentou ter ficado a apenas um lugar do pódio em K2 500 com Francisca Laia em Welland, Canadá.

“O balanço é bastante positivo. Tive três finais e comecei com a prata. Correu-me bastante bem. Não estava à espera, pois as minhas adversárias são bastante fortes. Conseguiu superar-me a mim mesma. Nos 500 não correu tão bem, pois a largada não foi tão boa quanto queria”, resumiu.

Em declarações à agência Lusa, assumiu a frustração pelo quarto lugar com Francisca: “Estamos contentes, mas, se calhar, mais satisfeitas com lugar mais acima. É normal. Todos sonhamos com medalha”.

“Demos o nosso melhor, como programado. O quarto lugar é ingrato, mas as nossas rivais andaram mais do que nós. Não há muito a dizer. Estou contente, somos as quartas melhores do mundo. É impossível estar triste”, acrescentou Francisca Laia, que espera voltar a juntar-se a Joana em K2 para os mundiais absolutos no fim do mês na Alemanha.

Tiago Tavares revelou um misto de emoções com a repetição do quinto lugar dos Europeus em C1 200 sub-23: “É um excelente lugar. Estou muito contente, mas também muito triste, pois fiquei muito perto do terceiro. Agora é continuar a treinar, porque já vi que tenho capacidades e só com treino vou conseguir chegar aos lugares da frente”.

Os juniores António Trigo e Vítor Oliveira foram sétimos em K2 200 no seu primeiro mundial e segunda experiência internacional em conjunto, resultado que ganha relevo “pelas muitas dificuldades passadas na embarcação”.

“Todos os esforços valeram a pena. Melhoramos o oitavo lugar do europeu. Para o futuro queremos ser o K2 200 sub-23 da seleção. Podemos ser uma embarcação a apostar e a ter em conta”, concluiu António Trigo.

Portugal terminou os mundiais com seis finais e duas medalhas de prata, de Joana Vasconcelos e Diogo Lopes, ambos em K1 200.