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Futebol português: Balanço do ano de 2012

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Clique para ampliar O ano de 2012 voltou a dar o título ao FC Porto, teve um Benfica goleador e um Sporting desolador, no seu pior percurso da história, a encerrar o ano praticamente com saldo negativo.

Na balança desportiva dos maiores clubes do futebol português, com a intromissão do Sporting de Braga nos últimos tempos, o ano foi mais favorável a quem menos jogou: o bicampeão FC Porto somou campeonato e Supertaça.

Os “dragões” precisaram apenas, entre Liga, Supertaça, Liga Europa, Liga dos Campeões, Taça da Liga e Taça de Portugal, de 45 jogos, o menor número entre os quatro “candidatos”, para cumprir metas.

O campeonato continua a ser a sua jóia da coroa: 22 triunfos (cinco empates e uma derrota) em 28 jogos disputados, para um resumo global de 32 vitórias, sete empates e seis derrotas nas seis competições em que estiveram.

No capítulo dos golos, a média dos portistas é redonda, com dois golos por jogo (90 em 45 jogos).

Um pecúlio satisfatório nos clubes portugueses, mas com menos um golo marcado que a estrela argentina Lionel Messi em todo o ano de 2012, com os 91 golos, que o tornaram no futebolista com mais tentos marcados num ano civil.

O Benfica fecha o ano com um único troféu, a “secundária” Taça da Liga, mas com o “peso” de continuar a ser uma equipa “produtiva”: em 48 jogos as “águias” marcaram 101 golos, as únicas a passarem a barreira centenária.

A equipa “encarnada” termina o ano com uma média de 2,1 golos por cada jogo que realizou, num registo apenas contrariado com a má campanha na Liga dos Campeões, prova em que o Benfica “consegue” nos dez jogos que fez no ano ter mais golos sofridos do que marcados (10/11) e derrotas do que vitórias (3/5).

O ano mostrou também o Sporting de Braga cada vez mais como a terceira equipa do futebol português.

Os bracarenses batem-se de igual para igual com FC Porto e Benfica e terminam 2012 com 47 jogos e um saldo positivo (1,8 golos por jogo): 27 vitórias (19 no campeonato), sete empates e 13 derrotas.

O pior do ano para a equipa minhota, à semelhança do Benfica, foi a má campanha na Liga dos Campeões, com os bracarenses a registarem um escasso triunfo nos oito jogos disputados (vitória em casa do Galatasaray).

No oposto destes “mundos” está o histórico Sporting. Três treinadores ao longo do ano (Sá Pinto, Oceano e Vercauteren), um “manager” recém-chegado (Jesualdo Ferreira) e uma sucessão de erros e resultados desastrosos.

O primeiro semestre atenua o descalabro da equipa leonina, que na segunda metade do ano entrou em queda vertiginosa, com derrotas atrás de derrotas e a eliminação em todas as provas em que se encontra, quando ainda falta muito para a época acabar.

Mesmo o campeonato, teoricamente exequível em termos de pontos, é uma miragem (a 20 pontos do líder Benfica) e a discussão centra-se nos dois pontos que separam os “leões” da linha de descida de divisão.

Em consequência da presença das meias-finais da Liga Europa (eliminado em abril pelo Athletic Bilbau), o Sporting até é a equipa que mais jogos disputou (54), mas em praticamente todas as competições consegue cair no “negativo”.

Os números mostram 19 vitórias, 17 empates e 18 derrotas (mais pontos perdidos do que ganhos) e uma inacreditável diferença de golos negativa: 65 golos marcados, contra 66 sofridos em todo o ano (não chega a um golo por jogo).

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