Trilhos perdidos sem saber ao certo
por onde vou porque estou e o que sou
caos pós-apocalíptico tempestade neste meu deserto
do meu peito mal ouço a função mecânica, slow!
Labaredas incandescentes de um pólo amarelo em explosão
e no céu duas estrelas azuis brilhando mas sem paixão
os meus dedos protegendo-me para tentar não ficar chamuscados
nem as minhas retinas queimadas dos novos sóis se alevantando
Atrai-me um buraco negro que não quero
e que não procurei É a salvação que espero?
mergulho na nuvem de poeira sem seguir o meu instinto
não sei para onde vou nem sei para que me minto…
Cratera abissal que engoles homens e vidas
ventre terrestre que te abres apenas para destruires suicidas
desvenda-me as lavas que desejo beber e os infernos de fogo que me consomem
por vezes a morte que escolhemos é mais doce que a que nos impõem!
JLC271202