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2023 está a começar mal para a Airbus

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A Airbus entregou 127 aeronaves no primeiro trimestre deste ano, número que se situa bastante abaixo do que se esperava para se alcançar o objetivo de 720 aviões no final do ano. Este número de entregas é “bastante baixo” e justifica-se devido às “contínuas dificuldades ocorridas na cadeia de fornecimento”.

O fabricante europeu refere ainda que, em março, foram entregues 61 aviões, o que segundo a Airbus mostra sinais de “inflexão positiva” nas entregas, quando comparadas com os primeiros dois meses do ano, explicou à Efe um porta-voz da empresa, que não deixou de reconhecer a persistência de “um contexto complicado” na cadeia de fornecimento, especialmente por falta de matérias-primas.

Nos primeiros três meses deste ano, o grupo europeu vendeu 116 aviões, cujos modelos têm um único corredor e que são da família dos A320 e A220, bem como 11 aviões com corredor duplo (seis do modelo A330 e cinco do A350).

Em 2022, a Airbus entregou 142 aeronaves no primeiro trimestre e encerrou o ano com 661, face aos 611 aviões em 2021.

Apesar do que disse o porta-voz da empresa, o objetivo de 720 aviões em 2023 está bem abaixo dos números recordes foram alcançados antes da crise da covid-19 (863 em 2019, um pico histórico, e 800 em 2018).

Com os problemas na cadeia de fornecimento e as tensões com muitos dos seus fornecedores, o grande desafio da Airbus, atualmente, não é encerrar este ano com mais contratos de venda, mas sim entregar os aviões atempadamente, numa altura em que a atividade aérea recupera em força após a pandemia e as companhias aéreas querem renovar as suas frotas integrando aviões que consomem menos combustível.

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