O Sporting venceu o Arouca por 1-0, em jogo do grupo A da Taça da Liga de futebol, com uma exibição apagada e a maioria dos jogadores menos utilizados a desperdiçar a oportunidade de se mostrar.

Um golo de Alan Ruiz quase em cima do intervalo (44 minutos), para o qual foi determinante um toque em habilidade de André a desequilibrar a defesa do Arouca, fez a diferença, num jogo disputado em ritmo de treino, com raros motivos de interesse, escassas situações de golo e de momentos de bom futebol.

Sobressaiu a fragilidade do Arouca, que defendeu razoavelmente, mas atacou sempre mal, incapaz de criar uma oportunidade de golo – a exceção aconteceu aos 43 minutos, na sequência de uma perda de bola de Campbell a proporcionar um contra-ataque que apanhou a defesa ‘leonina’ em contrapé – e a falta de entrosamento e de garra por parte da maioria dos jogadores menos utilizados por Jesus.

Dois aspetos fundamentais para o Sporting ter tido tantas dificuldades para criar desequilíbrios na organização defensiva do Arouca foram o ritmo baixo com que a equipa saia para a manobra ofensiva, o que a tornava previsível, e a falta de ligação entre os jogadores da linha média e atacante.

No único lance ligado da primeira parte, um toque em habilidade de André deslocalizou a defesa do Arouca e libertou Alan Ruiz da marcação para um remate ‘letal’ com o pé esquerdo, que garantiu o triunfo ao Sporting.

Na segunda parte, o Arouca, a perder, revelou-se mais afoito a sair para o ataque, mas sempre que chegava ao último terço do campo não tinha soluções para criar problemas ao guarda-redes Beto.

O Sporting manteve sempre a mesma toada morna da primeira parte, tornando o jogo cada vez mais monótono, que nem as entradas de Luc Castaignos e Matheus Pereira, aos 57 e 68 minutos, para os lugares de Alan Ruiz e André, alteraram, de que é exemplo o facto de ter criado uma única oportunidade de golo aos 86 minutos, desperdiçada por Elias, a passe de Markovic, num lance de contra-ataque.