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Era a palinologia a deslizar

Era uma brisa leve ao de levezinho…
Mais leve que o que se paga na Brisa…
Uma brisa agradável em tarde de Maio.
Que fazia trinados de Cantigas de Maio
Que tocam fundo. Até ao coração
De nostalgia longipétaloga.

A brisa leve não estava ali.
Estava mais adiante. Na Póvoa.
Um cabelo fino, uns sorrisos presente
E de difícil descrição.
Agradava-me vê-lo desalinhar as meleias
Talvez tapando os olhos
E os dedos apressados a desarrumar,
Alinhando-o. Como areia a fugir dentre os dedos.

Na brisa mais intensa
Alinhar meleias
Não seria realmente mais possível.
E maior o meu deleite.

Pele bonita, branquinha
Mas “não copinho de leite”
Em corpo esbelto
E sedutor, na candura e graciosidade
Que me deixava olvidado
Sob o controlo
De tanta personalidade pessoal
E pessoalizada. Quase exclusiva.

Mas eu aquém. Sem jeito.
Sem sadutorisar e tropego…

Mário Adão Magalhães 015/05/15 03,016h
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico).

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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