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Criado centro lusófono de investigação e ciência

A autorização para a criação do novo centro lusófono de investigação em ciência e tecnologia, que terá sede em Lisboa, foi publicada em Diário da República.

O novo Centro Internacional para a Formação Avançada em Ciências Fundamentais de Cientistas dos Países de Língua Portuguesa “funcionará sob os auspícios da Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (UNESCO), com abrangência internacional, e será constituído em conjunto com os restantes países da CPLP [Comunidade de Países de Língua Portuguesa], com base no acordo assinado entre o Ministro da Educação e Ciência [MEC] de Portugal, Professor Nuno Crato, e a UNESCO em novembro de 2013 em Paris”, refere a tutela em comunicado.

O centro, que tem entre os seus objetivos o desenvolvimento de capacidades científicas de alto nível, permitir a transferência de conhecimentos ou reforçar as relações de cooperação científica entre os países da CPLP, está aberto à participação de outros países que sejam membros associados da UNESCO.

“A UNESCO poderá prestar assistência técnica às atividades de programação do Centro, por exemplo através do apoio dos seus peritos nos setores especializados, e cedendo temporariamente pessoal no âmbito de atividades ou projetos comuns numa área prioritária de programação estratégica”, lê-se no comunicado do MEC.

Já Portugal, na qualidade de país anfitrião da infraestrutura, “compromete-se a disponibilizar os recursos necessários para o bom funcionamento do Centro e as instalações necessárias para atividades docentes e conferências, a incentivar as instituições portuguesas a colaborar com o Centro e a ajudar à realização de ações de angariação de fundos”.

O MEC referiu no comunicado que espera que o novo centro possa representar “um passo no aprofundamento da cooperação” entre os países lusófonos em matéria de ciência e tecnologia e relembra que já existem entre estes países alguns acordos bilaterais.

“É o caso do Programa de pós-graduação Ciência Para o Desenvolvimento, uma iniciativa portuguesa, com coordenação científica do Instituto Gulbenkian de Ciência, que junta os Governos português, cabo-verdiano e brasileiro […], que permitiu a 80 estudantes dos PALOP e Timor-Leste fazerem doutoramentos no estrangeiro, particularmente em Portugal, incidindo particularmente sobre as áreas de Biologia de Plantas, Agricultura, Biologia Marinha, Doenças Tropicais ou Saúde Pública”.

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