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Calendário da UMinho com atletas sem roupa e com muita solidariedade

O calendário solidário da Associação Académica da Universidade do Minho para 2018 já está pronto, com atletas sem roupa mas com “muita solidariedade” para ajudarem o Fundo Social de Emergência da academia, que apoia estudantes com dificuldades económicas.

Apresentada esta quarta-feira, aquela que é a quarta edição da iniciativa conta com atletas da academia minhota mas também com atletas de outras academias, como a equipa de andebol feminina da Universidade do Porto e com atletas internacionais, como Rocio Sánchez Estepa, campeã mundial universitária de karaté em 2016 e medalha de bronze no Mundial sénior de 2014.

Nas três edições anteriores, adiantou à Lusa o fotógrafo, atleta e dinamizador do projeto, Nuno Gonçalves, o calendário solidário reuniu cerca de 18 mil euros, entre vendas e donativos, que possibilitaram, juntamente com outras fontes de financiamento, a ajuda a “centenas de estudantes”, sendo que só em 2017 foram apoiados 98 alunos pelo Fundo Social de Emergência da academia minhota.

“Começámos só com os atletas de judo, abrimos a porta a outros atletas e a outros grupos da academia mas, este ano, passamos todas as fronteiras da academia e nacionais. Termos atletas internacionais de renome e esta internacionalização do projeto é um dos maiores reconhecimentos que podíamos ter”, salientou Nuno Gonçalves.

Além do caráter solidário do calendário, o fotógrafo aponta como justificação do “feliz sucesso” da iniciativa a componente artística do projeto.

“Apesar de haver nus, não há qualquer conotação erótica, não se explora a nudez, são nus atléticos, artísticos e quer atletas, estudantes, e quer quem compra o calendário, entende isso e entende, sobretudo, a importância do fim que se dá ao dinheiro conseguido”, referiu.

Ercília Machado, “figura maior” do atletismo nacional, é um dos rostos, e corpos, do calendário para 2018.

“No primeiro momento, sou sincera, fiquei indecisa, nunca tinha feito em nu integral, fiquei um bocadinho assustada, mas quando me explicou toda a causa e tudo o que envolvia disse logo que sim”, confessou a atleta.

Com a edição de 2018 fechada, Nuno Gonçalves já está a planear a edição de 2019, para a qual tem dois desejos.

“No próximo ano gostávamos de ter a judoca Telma Monteiro connosco. E ainda um dos estudantes que usufruiu do Fundo Social de Emergência”, admitiu.

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