De que está à procura ?

Colunistas

As razões são sempre “boas”

Em 2008 Elia Kazan recebeu o Oscar de carreira e, lembro-me muito bem, fiquei chocada porque grande parte do auditório não se levantou e outra parte nem sequer aplaudiu.

Kazan tinha sido ouvido nas comissões MacArthur e nomeado nomes (named names) de colegas do ofício supostamente pertencentes ou simpatizantes do PC americano ou apenas do modelo dos soviéticos, pena capital na altura.

Aos que, no decurso dos interrogatórios das comissões, foram apontados como inimigos dos EUA o futuro profissional ficou limitado e muitos foram desamigados sem nunca mais conseguirem trabalho no meio artístico. Charlie Chaplin foi um destes.

A coisa agora repete-se, vergonhosamente. As razões são sempre “boas”.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA