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A capacidade de seduzir o leitor com o sensacionalismo

Olha que rica segunda-feira que hoje está. Títulos de jornais marotos? Ui, isso agora é a nova moda, meus estimados leitores.

Se em tempos o que orgulhava um cibernauta era visualizar as caixas de comentários das notícias, hoje em dia os títulos que acompanham as notícias não lhes ficam muito atrás. Hoje deparei-me com coisas deste género e não, não estou a falar do Inimigo Público: “Obama dançou “Gangnam Style queniano”, “”Piloto malandro” convida stripper para o cockpit””, “Deputada amamenta bebé no Parlamento”, “Bloco aposta em transexual para deputada”. Ora digam lá se estes títulos não são capazes de aliciar qualquer leitor? Em forma de comparação, estes títulos tem o efeito contrário de qualquer abordagem de promotores de hipermercados ou de porta-a-porta! É impossível qualquer leitor dizer algo como: “Não estou interessado”.

É certo que os jornalistas estão cada vez mais imparciais, enfim coisas da vida, mas também acho que não podem exagerar e tornar toda a comunicação social numa autêntica anedota sensacionalista. E diga-se que o vírus espalhou-se por todo o lado.

Antigamente ainda existia o A, B, e C, que conseguiam destacar-se dos restantes. Neste momento os jornais portugueses estão todos muito “taco-a-taco” no que toca a oferecer o efeito misterioso ao leitor assíduo.

Já agora, o que é feito do jornal O Crime? Que saudades que eu tenho da liberdade criativa daqueles jornalistas.

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