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União é a nossa força

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Arrumei os sonhos a um canto,
À espera de melhores dias,
E os sonhos, entretanto,
Valem o que valem as ruas, vazias.
Ficarei pacientemente à espera,
Que nos devolvam a nossa vida,
Que tudo volte a ser o que era,
Que renasça em nós a esperança, por vezes perdida,
Que a nossa vida e a nossa sorte,
Renasça das cinzas que o fogo está a consumir,
Que o sonho ganhe vida e venha mais forte,
Mais forte do que o vírus que nos quer destruir.
Que possamos ver a vida de uma outra maneira,
E dela a entender noutros termos,
Nem tudo o que precisamos é o que se queira,
Nem tudo o que a gente queira, assim o teremos.
Que finalmente todos possamos perceber,
O verdadeiro significado que a vida contém,
Nascemos e um dia vamos morrer,
E, no entanto, ninguém é mais do que ninguém.
Nada nem ninguém nos poderá separar,
Os que já partiram, são agora as estrelas
Que no firmamento por nós hão de olhar,
E seremos fortes e corajosos por elas,
Unidos nesta luta que a todos nos liga,
Pois derrotamos um inimigo comum,
Cientes de que o propósito da nossa vida,
É o lema de um por todos e todos por um.
Amor, solidariedade, compaixão, ternura,
São arma de uma força incrível,
E por todo o tempo que esta guerra dura,
Só unidos, venceremos este inimigo invisível.
Vamos ter esperança e muita fé,
Acreditar que vai ficar tudo bem,
Cairemos, mas sempre nos poremos de pé,
E de todas as vezes seremos mais fortes também.
Iguais, tal e qual como quando nascemos,
Frágeis, indefesos e sem nada saber,
Mas com esta provação aprenderemos,
Que só unidos, haveremos de vencer.

António Magalhães

(Possivelmente Poemas)

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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