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Será que ainda sonhamos?

Há mais de dois anos sonhei, hoje vivo esse sonho.

Mas que estranha sensação esta de ver os sonhos tornarem-se realidade. Decerto que não são como os contos da Disney e se não estivermos atentos vão nos passar por entre os dedos sem que nos apercebamos disso. Às vezes é preciso voltar a trás, relembrarmos os sonhos de criança.

A ambição é o grande desafio de sonhar. Na busca incessante por um sonho, outros tantos nascem no caminho. Esta capacidade de sonhar acordado é o que nos diferencia de tudo resto que existe no mundo. Sonhar envolve sentimentos e emoções, pensar para além do que é possível, sem qualquer restrição. Esta capacidade de fantasiar a realidade é o que nos diferencia de um software de inteligência artificial. O problema é nós humanos gostamos de viver como robots. Cumprir funções e algoritmos que a sociedade já nos programou. Não paramos para sonhar, e só sonhamos durante a noite porque não podemos fugir dessa escuridão noturna.

É saudável manter a capacidade infantil de sonhar. Quando somos pequenos toda a gente nos pergunta o que queremos ser quando formos grandes, e agora, que já padecemos dessa condição, ninguém nos lembra desses sonhos que nos faziam viajar na imaginação. Podemos já não querer ser bombeiros, médicos ou jogadores de futebol, mas decerto que ainda queremos salvar vidas e sentirmo-nos reconhecidos pelo nosso valor. Apenas temos sonhos com outras formas e dimensões. O que nos deverá diferenciar de uma criança não é a perícia de sonhar, mas sim a capacidade de tornar esses sonhos realidade. O dia em que pararmos de sonhar, é o dia em que entramos num coma profundo de sobrevivência mental. Apenas o corpo fica vivo para certificar que o coração não deixa de bater. Neste estado de apatia com mundo apenas fazemos o mínimo essencial, mas isto não serve para nós. Precisamos de um máximo de emoções, sentimentos e objetivos. Só assim maximizamos a vida.

Se o sonho comanda a vida, então vou garantir que sonho o mais alto que puder. Vou sonhar como uma criança e trabalhar como um adulto.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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