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Rota do Românico: Igreja de Barrô

Esta semana vamos visitar o quarto e último monumento da Rota do Românico em terras de Resende: a Igreja de Barrô.

Esta Igreja terá sido fundada no século XII e terá ido parar às mãos de Egas Moniz, o educador do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, por doação real. Convém referir que Egas Moniz foi “tenente” de São Martinho de Mouros, pelo menos, entre 1106 e 1111, e governador da região de Lamego entre 1113 e 1117, e talvez até mais tarde. E a Igreja de Barrô ficava nestas terras.

Posteriormente, esta Igreja foi doada por D. Sancha Vermudes, nora de Egas Moniz, à ordem dos hospitalários no ano de 1208.

Comecemos a nossa visita! Mas antes de entrarmos, pare uns minutos e aprecie a magnífica paisagem que o rio Douro proporciona. Este cenário convida a alguns minutos de silêncio, assim como o interior da Igreja, mas agora por outros motivos.

A decoração do interior pretende transmitir a mensagem divina. Olhe, por exemplo, para o arco triunfal. Consegue ver um homem a tocar um corno de caça e a segurar com a mão direita uma lança? E já viu um javali agarrado por uma pata e por uma orelha por dois animais de quatro patas, que parecem dois cães? Não acha estranho ver cenas de caça representadas numa Igreja? Não estamos a falar propriamente de caça… No românico, a caça era usada como símbolo da luta do bem contra o mal!

Após a época românica, foi durante o período barroco que a Igreja de Barrô sofreu as maiores transformações, também com a intenção de representar o divino. Neste contexto, destaca-se o conjunto escultórico do Calvário, de enormes dimensões, constituído por Cristo crucificado, a Virgem e São João Evangelista.

Na próxima semana vamos até Baião. Até breve!

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