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Não é Natal mas Ryanair quer slots da TAP no sapatinho

© Lusa

Michael O’Leary, CEO da Ryanair, escreveu, na semana passada, uma carta aberta ao primeiro-ministro português, com o intuito de apelar à cedência dos 18 “slots” diários pertencentes à TAP no aeroporto de Lisboa.

O CEO da Ryanair já havia enviado uma primeira carta a António Costa no dia 16 de fevereiro. No entanto, afirma não ter obtido qualquer tipo de resposta, salvo a prolongação do prazo de ação para o dia 4 de março.

Nesta segunda carta, Michael O’Leary escreve para que António Costa solicite à TAP a cedência dos 18 “slots” diários, detidos pela companhia aérea, mas inutilizados, com o propósito de serem ocupados pela Ryanair apenas no período de verão de 2022.

Com base nas declarações presentes na carta aberta, a Ryanair colocará em serviço mais três aviões, tendo assim a capacidade de atender mais um milhão de passageiros e assegurando 150 postos de trabalho.

Michael O’Leary reitera que, caso o primeiro-ministro não aja no sentido da cedência dos “slots”, a Ryanair será forçada ao encerramento de 20 rotas com partida de Lisboa, bem como à relocação dos três aviões para reduzir os custos fora de Portugal. Devido ao reiterado, 150 postos de trabalho, entre pilotos e tripulação de cabine, serão extintos.

Ainda na mesma carta, o CEO da Ryanair pede para que António Costa aja de acordo com os interesses dos consumidores portugueses, postos de trabalho e turismo.

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