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Mais duas detenções no combate ao transporte de imigrantes ilegais

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras anunciou a detenção de mais dois cidadãos, no âmbito da operação conjunta entre Portugal e França relacionada com o transporte ilegal de imigrantes entre vários países europeus.

As duas detenções juntam-se às seis realizadas na semana passada pelo SEF, no contexto da operação conjunta entre Portugal e França, denominada “Operação Bouquet”, que desmantelou um grupo criminoso que transportava, a troco de elevadas quantias monetárias, imigrantes ilegais entre vários países europeus.

Em comunicado, o SEF refere que um dos suspeitos foi detido na quinta-feira e está envolvido na investigação que está a decorrer em Portugal, sob a orientação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, tendo também sido detido um cidadão que o acompanhava.

Segundo o SEF, este último foi detido por permanência ilegal no país, tendo antecedentes criminais e ligação a redes de regularização de imigrantes.

O SEF adianta que foram ainda efetuadas buscas a um estabelecimento comercial e a uma viatura, permitindo “a apreensão de abundante prova documental relacionada com a prática dos crimes em investigação”.

No âmbito da operação, um outro suspeito da investigação do SEF, sobre o qual pendia mandado de detenção europeu, foi detido há três dias em Itália, estando em curso os procedimentos para a sua extradição para Portugal, refere aquele serviço de segurança.

As investigações realizadas em Portugal e em França, sob a égide da Eurojust e o apoio da Europol, permitiram desmantelar uma organização criminosa dedicada ao transporte e à regularização fraudulenta de imigrantes ilegais, maioritariamente originários da Península Indostânica.

Na quinta-feira, a Europol anunciou que a operação conjunta de Portugal e França contra um grupo de transporte de imigrantes em situação ilegal resultou na detenção de 69 pessoas, entre as quais “nove figuras-chave” da rede criminosa que operava na União Europeia.

A Europol indicou que, em Portugal, a ação da rede envolvia não só o transporte de imigrantes como também casamentos de conveniência entre imigrantes e mulheres de nacionalidade portuguesa.

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