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Diogo Miranda abandona o mundo da moda

“All good things must come to an end” (em português, todas as coisas boas têm de chegar ao fim). Somando a uns quantos agradecimentos, foi assim que Diogo Miranda, muito discretamente, anunciou, através da rede social Instagram, o fim da sua carreira na moda segundo a porta-voz do designer.

Depois de fechar o ateliê em Felgueiras, cidade de onde é natural, o criador não avançou com motivos para a mudança de capítulo e não esclareceu detalhes acerca dos próximos passos (está, no entanto, “ansioso pela nova aventura”, escreveu).

Em março do ano passado, no entanto, Diogo Miranda, não descartava a possibilidade de apostar noutro caminho: “As nossas opções não são para a vida toda, tudo tem um ciclo na nossa vida, seja a nível pessoal ou profissional. Tudo tem um tempo, por isso se me perguntarem se esta é a minha profissão de eleição para o resto da vida? Provavelmente não”, disse em conversa com o jornal Observador na última edição do Portugal Fashion, evento no qual era um dos grande protagonistas e que marcava os seus 15 anos de carreira.

Com 35 anos, o designer que durante muitos anos recebeu a alcunha de “a jovem promessa da moda nacional” (expressão que nunca deixou que o deslumbrasse), não escondeu o cansaço e alguma desilusão em relação ao setor, revelando a vontade de apostar num estilo de vida que lhe desse mais tempo.

Diogo Miranda deu nome e forma à vencedora marca que vestiu figuras públicas, como Maria João Bastos ou Vitória Guerra, com especial destaque para as criações de cerimónia. O seu caminho no setor, de crescimento acelerado, arrancou em 2007 na plataforma de novos talentos do Portugal Fashion, evento no qual apresentou as suas criações desde então. Entre 2015 e 2020, apresentou na Semana da Moda de Paris, lê-se no site da plataforma de moda.

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