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Cafôfo: associações da diáspora têm de ser sustentáveis financeiramente

© Ricardo Silva / BOM DIA

O atual Secretário de Estado das Comunidades Portuguesa, que está no final do seu mandato, no seguimento da dissolução da Assembleia da República, disse ao LusoJornal que as associações portuguesas no estrangeiro têm de se profissionalizar, preocupar-se com a sua autossustentabilidade, criar federações e o Estado deve organizar formações para captar jovens dirigentes associativos.

Numa entrevista aquele jornal português em França, Paulo Cafôfo começa por dizer que as associações fazem parte do “ativo estratégico de Portugal”, têm um “valor cultural”, ao qual se associa um “valor humanista” da nossa comunidade.

Um dos pontos principais para o titular da pasta das Comunidades é garantir a “sustentabilidade financeira” destas associações, mas também o de renovar as lideranças.

“O Governo português tem mecanismos de apoio ao movimento associativo e tem apoiado. Aliás, se analisarmos desde 2017, todos os anos, os apoios no Orçamento de Estado têm crescido, assim como o número de associações que são apoiadas” conta o Secretário de Estado. “Mas nenhuma associação pode existir unicamente com o apoio do Estado português ou até com o apoio municipal. O que também acontece com os municípios em França, porque há Mairies que apoiam estas associações”, defende.

Na última semana do ano, o governo português alterou a lei que coloca à disposição das associações fundos de apoio para projetos. Além disso, o novo decreto-lei integra agora apoios destinados aos jornais e rádios da diáspora que a associação que os representa já considerou limitadora.

Leia aqui a entrevista completa.

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