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Bolsa de Nova Iorque conhece o melhor mês desde 1976

A bolsa nova-iorquina encerrou um muito forte mês de outubro, que é mesmo o melhor desde 1976, apesar de encerrar a sessão em baixa, na expectativa da reunião da Reserva Federal sobre política monetária.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 0,39%, o tecnológico Nasdaq recuou 1,03% e o alargado S&P500 perdeu 0,75%. 

“O mercado esteve hoje um pouco em baixo, devido, penso eu, à realização de ganhos antes da reunião sobre política monetária da Fed, eu começa na terça-feira”, disse Peter Cardillo, da Spartan Capital, à AFP.

Mas este analista realçou que Wall Street tinha vivido “o seu melhor mês desde há 46 anos”, depois de ter sofrido perdas severas em setembro. 

Com efeito, em outubro, o Dow Jones valorizou 14%, depois de dois meses consecutivos de perdas. O Nasdaq subiu quatro por cento e o S&P500 oito por cento. Este foi o melhor mês para o Dow Jones desde janeiro de 1976. 

“Suspeito que antes dos dois acontecimentos principais da semana, o mercado vai evoluir em um intervalo de negociação estreito”, anteviu Cardillo, aludindo à reunião de política monetária da Fed, na terça e quarta-feira, e à publicação do relatório oficial do emprego, esperado para sexta-feira. 

Na quarta-feira, os investidores vão focar-se na conferência de imprensa do presidente da Fed, Jerome Powell, para procurar sinais sobre as intenções do banco central. 

Muitos acreditam que a Fed possa aliviar a sua política monetária no início do próximo ano. 

Entretanto, uma nova e quarta subida da taxa de juro de referência em 75 pontos-base é antecipada pelos investidores. 

Esta antevisão voltou a fazer subir os rendimentos obrigacionistas, com os da dívida pública a 10 anos a atingirem 4,05%, depois de 4,01% na sexta-feira.

Mas os números do emprego poderiam ter ainda mais influência sobre os investidores na sexta-feira, quando se procuram identificar os efeitos das decisões monetárias sobre o mercado de trabalho. 

Os analistas esperam uma diminuição da criação de empregos – 220 mil, depois de 263 mil em setembro – e uma taxa de desemprego em ligeira subida, para 3,6%.

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