Já só há equipas portuguesas na Champios de hóquei
FC Porto, Sporting, Óquei de Barcelos e Oliveirense manifestaram esta semana o desejo de vencer a Liga dos Campeões de hóquei em patins, numa final a quatro 100 por cento portuguesa, a disputar em maio, no Porto.
As meias-finais opõem o campeão europeu FC Porto ao Sporting, pelas 12h00 de 11 de maio (sábado), e o Óquei de Barcelos à Oliveirense, pelas 16h30, estando a final prevista para 12 de maio (domingo), no Pavilhão Rosa Mota.
Dos quatro finalistas, apenas a Oliveirense não conquistou o troféu, que FC Porto, em 1985/86, 1989/90 e 2022/23, e Sporting, em 1976/77, 2018/19 e 2020/21, ergueram por três vezes e o Óquei de Barcelos uma, em 1990/91.
O regresso a um recinto ligado intrinsecamente ao hóquei em patins, que se iniciou com o Mundial de 1952, competição que inaugurou o então Pavilhão dos Desportos, e que Portugal conquistou, foi também destacado pelos clubes.
João Baldaia, diretor do FC Porto, realçou o regresso a um palco mítico, recordando que há 24 anos os portistas aí disputaram uma final, que perderam no prolongamento por 3-2 para o FC Barcelona, clube com mais títulos na prova (22).
“O FC Porto quer reeditar a última final e vencer o troféu, mas terá que dar o seu máximo, pois vão estar aqui as melhores equipas, com os melhores jogadores do mundo”, considerou, adiantando que “todos os clubes são favoritos”.
O campeão em título defronta nas meias-finais o Sporting, clube com o qual tem umas ‘contas a ajustar’, já que os dois últimos títulos europeus ‘leoninos’, em 2018/19 e 2020/21, foram conquistados em finais disputadas com os ‘dragões’.
“Vamos fazer o nosso melhor para chegar à final e sair daqui [Pavilhão Rosa Mota] com boas recordações”, disse o coordenador do hóquei em patins do Sporting, o espanhol Joaquim Pauls, ex-jogador, treinador do FC Barcelona e da seleção de Espanha.
Pauls recordou algumas passagens pelo antigo Pavilhão dos Desportos portuense, incluindo um jogo entre as seleções de Portugal e de Espanha, sob observação do Comité Olímpico Internacional (COI), em que a ordem recebida dos treinadores era que, naquele dia, iam apenas atacar, sem defender.
O presidente do Óquei de Barcelos, Hugo Ricardo, que procura reeditar o troféu conquistado em 1990/91, traçou como objetivo para a prova vencer a Oliveirense e, depois, a final.
Hugo Ricardo afirmou que “não vai ser fácil”, até porque a Oliveirense tem estado em bom plano, mas a expectativa é vencer a meia-final e que o Óquei regresse à discussão do troféu, o que não acontece desde 2001/02, na final perdida para o FC Barcelona.
O representante da Oliveirense, o diretor Avelino Bastos, realçou que este é um troféu que falta ao clube, que marcou presença nas finais de 2015/16 e 2016/17, mas que tudo irá fazer para vencer, apesar dos “adversários fortíssimos”.
“Vamos um jogo de cada vez. Estão reunidas todas as condições para que esta prova seja fantástica. Vão estar aqui as quatro melhores equipas do mundo. Penso que não há favoritos e vamos acreditar que este ano possa ser para a Oliveirense”, afirmou.